13 anos sem Amy

Nossa Amy Winehouse

Visual inconfundível, humor irreparável, letras relacionáveis e um talento que transbordava a alma. Há exatamente 13 anos, o mundo recebia a notícia de que Amy Winehouse havia falecido, aos 27 anos, naquele sábado, 23 de julho. A vida da cantora britânica, que alcançou o sucesso mundial em 2006 com o álbum “Back to Black”, chegou ao fim após um massacre pela mídia e sua luta contra as drogas e o álcool.

Em “Minha Amy: a vida que partilhamos”, publicado no Brasil pelo selo Agir, Tyler James, amigo da cantora desde a adolescência, revela de maneira delicada e respeitosa a Amy que apenas ele conhecia. Uma Amy com quem passou dos momentos mais especiais de sua vida, como a noite em que a cantora ganhou cinco Grammys, aos momentos conturbados, como o relacionamento com Blake Fielder-Civil. É com toda a carga emocional que fatos como esses carregam que Tyler narra em seu relato cru e pungente.

Testemunha ocular de tudo o que Amy enfrentou, Tyler foi muito mais do que um amigo para a cantora. Eles tinham uma relação tão forte, que poderiam ser considerados almas gêmeas. Ele foi o companheiro de Amy em seus últimos anos, morando junto dela e sendo uma espécie de cuidador da cantora enquanto ela enfrentava inúmeras recaídas.

O talento de Amy Winehouse foi único e seu sucesso foi meteórico, assim como sua vida. Amy vive até hoje em todos aqueles que em algum momento, choraram pelo fim de um relacionamento amoroso e foram confortados por suas músicas.

Sua breve presença nos ensinou que talvez o amor seja um jogo perdido, que em algum momento estaremos de volta ao luto e nos mostrou que nossas lágrimas podem se secar sozinhas. Ela nos falou que era uma encrenca e a gente sempre soube que ela não prestava, mas o amanhã chegou, e a gente ainda a ama.

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